COACHING – Mundo do Poliglota

COACHING

Antes de ir ao ponto principal, eu preciso explicar algo. É impossível entender o que é coaching sem saber a origem dessa palavra.

Por volta do ano 1400, na pequena cidade húngara chamada Kocs, algum fabricante de rodas começou a produzir um tipo de carruagem com suspensão de mola de aço. O nome dessa carruagem era “kocsi szekér”. A palavra “szekér” significa “carruagem” em húngaro. E “kocsi” é uma referência para a cidade, pois é formada por “Kocs” (o nome da cidade) e “i” (sufixo húngaro para se referir a origem). Uma tradução de “kocsi szekér” seria “carruagem kocsense” ou “carruagem kocsiana”.

A partir do húngaro, essa palavra entrou nas línguas de países fronteiriços da Hungria. Em tcheco se diz “kočár”, em eslovaco “koč” e eventualmente atingiu o alemão na forma de “Kutsche” e o holandês como “koets”. Em espanhol e português, ela chegou como “coche”. No Brasil, o termo “coche” para se referir a carruagem não é comum, mas ele permaneceu dentro da palavra “cocheiro” (quem guia a carruagem), por exemplo. E finalmente, em inglês, o termo que chegou é “coach”.

Certa vez, eu vi um famoso coach brasileiro dizendo que a palavra “coach” veio de “kocsi”, e que “kocsi” era uma carruagem na Hungria. Como eu estudo húngaro e falo até certo ponto, eu percebi que essa explicação está errada. Ele pode ter lido essa informação de algum livro de outra pessoa que também não sabia e passou a transmiti-la de forma errada em seus cursos. Aliás, eu duvido que a maioria das pessoas que trabalha com algum tipo de coaching saiba disso, pois é um detalhe que só quem sabe húngaro perceberia! Atualmente “kocsi” significa “carro” em húngaro.

Eu vi uma apostila de um curso desse mesmo sujeito e notei que ela tinha erros nas partes em que ele tenta usar termos de neurociência. Toda vez que alguém tenta usar uma palavra científica ou de outra língua para impressionar, mesmo que a pessoa chame a atenção de muitas e fique muito rica vendendo cursos caros, ela sempre será percebida como realmente é por quem conhece as palavras e a ciência.

Não faz muito tempo, um grande canal de TV fez um programa falando sobre a existência do charlatanismo no coaching no Brasil. Os maiores vendedores de cursos fizeram vídeos defendendo o coaching e estão certos em fazer isso. Mas se eles parassem para refletir, eles perceberiam que eles mesmos geraram esse problema. Quando alguém vende um curso para milhares de pessoas e distribui certificados sem avaliar a qualidade dos participantes, provoca que essa quantidade de gente que inclui gente despreparada, analfabeta, malandra etc passe a fazer as coisas como quiser e sem qualidade. O mesmo problema existe em outras profissões. É necessário selecionar com cuidado alguém que vai trabalhar com pessoas. Não é todo mundo que tem talento para lidar com pessoas muito diferentes. Os cursos de coaching deveriam ser mais rigorosos sobre quem pode cursá-los.

Depois um outro sujeito do Brasil que trabalha com coaching chamou a minha atenção. Ele se dizia coach de produtividade e contava que lê 50 livros em um ano. Eu pensei, esse sujeito deveria ser meu cliente de coaching, pois eu leio mais de 130 livros por ano.

Embora no Brasil o termo “coaching” tenha sido um pouco manchado por práticas abusivas de alguns vendedores marketeiros, a verdade é que o conceito em si é bastante sério.

Nos Estados Unidos, esse termo era inicialmente conectado à prática esportiva. Na década de 90, o Anthony Robbins passou a utilizá-lo para aconselhamento sobre questões da vida e chamou de “life coaching”. A partir dele, outros passaram a copiar a palavra e usá-la para diversos outros assuntos que já existiam antes, mas com ela ficaram melhor traduzidos. Eu já li os livros dele, estive em seu evento nos Estados Unidos e entendo o motivo de esse cara ser tão idolatrado pelos públicos de coaching do mundo inteiro. Mas, eu sou contra a idolatria e minha parte iconoclasta vê algumas coisas que eu não concordo em suas abordagens. Só para dar uma idéia, no evento em que eu estive, o Anthony Robbins perguntou para uma mulher “Quando foi a última vez que você fez boquete no seu marido?” e havia muita agressividade para ele vender seus próximos seminários com segredos para obter sucesso. Em uma das abordagens um funcionário dele falava que quem não tivesse 10 mil dólares para se inscrever no próximo seminário, poderia fazer um empréstimo. Esse tipo de coisa não me agrada. As pessoas devem ser respeitadas e há coisas que algumas pessoas fazem que passam dos limites. Algumas pessoas que o idolatram fecham os olhos para essas práticas.

Eu conheço e acompanho o conteúdo de pessoas envolvidas com coaching de diferentes países. Eu leio, assisto, aprendo e descarto o que eu considero repreensível. 

Explicada essa parte, vale a pena contar sobre a minha trajetória.

Eu comecei a ler livros de desenvolvimento pessoal e estudar línguas sistematicamente aos 15 anos. Eu já viajei muito e mantenho amigos em diversos países. Eu noto que o interesse de melhorar a própria vida é comum em todas as pessoas que eu encontrei no mundo. Mas, há uma diferença entre querer melhorar alguns aspectos da própria vida e querer se melhorar como pessoa. Eu já encontrei pessoas muito ricas que não se preocupavam com a própria saúde, mas sempre ficavam entusiasmadas em fazer mais dinheiro. Ou pessoas muito inteligentes que apresentam dificuldade em lidar com outras pessoas. Em princípio, é muito difícil encontrar uma pessoa que tenha todos os aspectos de sua vida balanceados e que esteja se desenvolvendo harmonicamente. Geralmente, há uma preocupação excessiva dentro de algum aspecto da vida e um esquecimento completo dos outros assuntos. Isto é, a pessoa quer mais dinheiro, mas não se importa em se tornar mais inteligente ou em outro caso, a pessoa quer ter um relacionamento, mas não percebe que afasta as pessoas com suas atitudes.

O ponto é que todo mundo precisa de ajuda. Normalmente as pessoas não sabem como são percebidas por outras e julgam as outras se baseando em sentimentos.

Há uma vantagem enorme para qualquer um em receber ajuda. A ajuda pode ser uma opinião de um amigo, uma consultoria de um especialista, uma consulta com um médico inteligente etc. Todos nós precisamos de ajuda e de conselhos em momentos diferentes da vida.

O ponto principal do coaching é fornecer conceitos e estratégias para permitir melhorias na vida de alguém.

Eu sei tanta coisa de tantos países diferentes e mesmo sendo culto e intelectual, eu ainda gosto de recolher informações de algumas pessoas qualificadas. Eu sei o valor de uma idéia. Às vezes, uma única idéia pode mudar tudo na vida de alguém.

Os maiores atletas do mundo como Usain Bolt, Michael Jordan, Dafne Schippers e Simone Biles precisam e mantêm um ou vários coaches ao longo de suas carreiras. Eles sabem que muitas vezes talento não é suficiente. É necessário alguém para apontar onde falta melhorar e coordenar o que falta ser feito. Houve um tenista que ganhou contra os 3 que são considerados melhores e depois desapareceu. Pense em como uma bem-sucedida carreira no tênis deixou de existir por detalhes na vida pessoal do sujeito. Há muito potencial no mundo que ainda é desperdiçado. O coach de vendas americano Grant Cardone disse: “Se você tem o potencial, é antiético para você viver um momento longe daquele potencial.” Eu concordo com ele parcialmente. Sobre alguém deixar de realizar um propósito pode ser antiético, mas há momentos na vida em que alguém não precisa ficar obcecado em ter sucesso e deve apenas aproveitar o que já tem. Essa preocupação excessiva em ter sucesso não é saudável e pode custar muito caro. Veja o caso do ginasta Diego Hypólito que é campeão olímpico, mas antes disso teve que sofrer inúmeras lesões num período de tempo curto para atingir seu objetivo. A quantidade de lesões que ele sofreu é muito superior ao que qualquer pessoa aceitaria passar conscientemente. O sucesso às vezes custa caro e não é saudável. Esse pode ser um exemplo extremo, mas é didático. Para as pessoas em geral há sempre margem para melhoria em quase tudo nas suas vidas, mas não necessariamente todas as pessoas estão prontas para lidar com o custo de um sucesso estrondoso demais. 

Eu fui aluno de matemática em um curso do famoso professor Ricieri do Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Ele colocou em mim a mentalidade de usar a matemática para evitar desperdícios e otimizar processos. Ele dava exemplos de como a matemática e as ciências exatas podem ser usadas para resolver problemas de empresas e também para resolver problemas na vida pessoal. Um executivo toma decisões melhores quando entende matemática. No ambiente empresarial há bastante procura por coaching e consultorias de diferentes assuntos, pois os executivos desejam melhorar os números das empresas. Todas as biografias de empresários de sucesso estão lotadas de momentos em que eles pediram ajuda para consultores. De igual maneira, na vida pessoal também há números que podem ser melhorados, com matemática, ciência, e principalmente, ética.

No mundo da ciência e da filosofia, relações onde alguém recebia orientações de outro que já conhecia o caminho sempre existiram. Aristóteles, talvez um dos maiores filósofos de todos os tempos, foi aluno de Platão por 20 anos. Alexandre III da Macedônia (conhecido como Alexandre, o Grande) foi responsável pela conquista do Império Persa, da Síria e do Egito num período de apenas 12 anos. O que muitos não sabem é que ele foi aluno do Aristóteles desde criança. Pense no tamanho da vantagem que ele teve em ser aluno do Aristóteles. O Aristóteles viu diversas cidades falindo e outras prosperando e identificou todos os elementos que conduzem a prosperidade de um povo e de um indivíduo. Ele foi um intelectual que cobriu quase todas as áreas do conhecimento em sua época e deixou uma vasta produção literária relevante até hoje.

O físico Isaac Newton deve ter sido uma das pessoas mais inteligentes que já pisaram na Terra. Certa vez, ele escreveu numa carta a frase “Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes.” Com essa frase, Newton fazia referência aos grandes cientistas que existiram antes dele como Kepler, Galileo etc. Em 2017, o físico Stephen Hawking disse: “Cada geração está sobre os ombros daqueles que vieram antes, assim como eu fiz quando era estudante de doutorado em Cambridge, inspirado pela obra de Isaac Newton, James Clerk Maxwell e Albert Einstein.”

Michael Faraday é um físico menos famoso, mas teve uma trajetória espetacular. Desde criança ele queria ser cientista, mas não sabia como. Eventualmente ele conheceu um químico chamado Humphry Davy e passou a ser seu assistente em seu laboratório. Os anos passaram e ele aprendeu na prática como ser cientista e superou o próprio mestre. Ele fez diversos experimentos originais e deixou seu nome marcado na história da ciência.

Se não estiver óbvio para você ainda, eu repito, todos precisam de ajuda! Esses grandes filósofos, cientistas e imperadores do passado reconheciam que não sabiam tudo e precisavam de pessoas que os orientassem. Se os grandes não hesitam em procurar ajuda, percebe-se que procurar ajuda é um ato de grandeza. Portanto, nós não devemos ser arrogantes e achar que temos as soluções para tudo. Muitas vezes vale mais a pena verificar como alguém já resolveu um problema que você está passando do que reinventar a roda, pois não são todas as pessoas do mundo que têm condições de criar rodas novas. Quem deseja melhorar precisa de conhecimento. Somente as pessoas que desejam crescer percebem a si mesmas como realmente são e não ignoram suas próprias limitações. Uma perspectiva diferente de alguém com conhecimento pode fazer uma diferença enorme na vida de uma pessoa.

E agora sobre o meu serviço. Dentro da área do coaching, eu posso ajudar com alguns tópicos, pois eu já cometi mais erros aprendendo línguas do que muitas pessoas vão ter tempo de cometer acertos. Eu já li mais livros na última década do que muitas pessoas vão ler na vida inteira. Todo o conhecimento que eu acumulei sobre linguística, gestão, matemática, biografias, história e principalmente, neurociência, pode ser utilizado para melhorar diversos aspectos da vida de uma pessoa.

Aqui estão os tópicos que eu me sinto confortável para guiar:

– aprendizado acelerado de línguas

– técnicas de memorização (para palavras, números, listas e informações em geral)

– como aumentar a fluência

– como melhorar o próprio nível em qualquer língua

– como encontrar um bom professor

– como se tornar autodidata

– como maximizar o resultado do próprio esforço no aprendizado

– como criar filhos bilíngues, trilíngues e poliglotas

– como desenvolver a imaginação

– como aprender matemática

– como ler e reter as informações de um livro ou mais por semana

– como aumentar a atenção

– como gerir melhor o tempo

– como mudar um hábito

– como se disciplinar

– como gerir o próprio estado emocional

– como se manter motivado

– como tomar melhores decisões

– como compreender culturas estrangeiras 

– aconselhamento geral baseado no meu vasto conhecimento de áreas diferentes (mais de 750 livros até 09/2022)

Eu já ajudei alunos meus a aumentar o próprio salário, salvar um casamento e até manter o peso estável. Eu não opino necessariamente sobre relacionamentos, mas eu consegui ajudar um aluno meu porque seu problema era bastante óbvio para mim embora fosse imperceptível para ele. Esse não é o assunto principal que eu lido, mas vale a pena comentar.

Se o seu desejo é elevar seu conhecimento ou sua vida para outro patamar e você deseja receber ajuda de uma pessoa séria, então você seria muito beneficiado pelo meu conhecimento.

Eu notei que quase todas as pessoas que tiveram contato comigo melhoraram em alguma coisa. Eu conheço muitos assuntos e sempre tenho algo relevante para dizer. A minha meta é ajudar quem quer que seja usando a neurociência, a matemática, a gestão e a linguística.

Eu avaliei o que outros estão fazendo com coaching no Brasil e percebi que ninguém está fazendo um trabalho sério usando neurociência. Há pessoas usando as palavras “neurociência” e “física quântica” como se fossem amuletos da sorte para atrair clientes e chamar atenção na internet. Portanto, eu decidi expandir o meu campo profissional para o coaching, pois eu sei que eu tenho muita coisa para agregar. Eu tenho um potencial alto para acrescentar no mundo e desejo usá-lo plenamente.

Se você gostaria de saber mais sobre ter sessões de coaching comigo, entre em contato! Será um prazer contribuir para a sua vida com algum dos muitos assuntos que eu estudei.